quarta-feira, 18 de maio de 2011

Licitações a mil na Infraero.

Nossa, parece que alguém acordou dentro da Infraero e disse: "Em 3 anos teremos uma Copa do Mundo no Brasil. E se começarmos a construir, reformar e ampliar nossos aeroportos? Será que dá tempo?" Em menos de uma semana, Brasília, Guarulhos, Confins e Goiânia tiveram licitações abertas. Por que será?
Bom, eu realmente não sei de onde veio toda essa vontade da Infraero de começar a investir nos aeroportos brasileiros. Será que está existindo uma pressão de fora (FIFA, por exemplo), ou será que a presidente Dilma decidiu de uma vez por todas acabar com a novela já tão conhecida dos brasileiros sobre os aeroportos?

Só nos resta esperar, e ver o que vai acontecer daqui pra frente. Só espero que não sejam barrados por isso ou aquilo no TCU, como sempre acontece, ou que sejam barradas pelo IBAMA porque existem 3 ninhos de formiga naquela região. E também espero (e isso com maior "esperança") de que essa obras realmente saiam do papel, não sejam mais uma propaganda falsa, e que nossos aeroportos decolem de uma vez! E tomara que aprovem logo o modelo de concessões dos aeroportos, e privatizem tudo, para que tenham mais tempo para cuidar de áreas que realmente necessitam de atenção!

Boa semana à todos.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Melhoria do sinal de celular vai custar caro.

Teles terão que investir até R$50 bi para poder melhorar a qualidade do sinal no Brasil. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
É óbvio que não são apenas os setores públicos que entrarão em colapso quando ocorrer a Copa e as Olimpíadas. Como vemos, o setor de telefonia móvel, que está, praticamente, nas mãos do setor privado, entrará em colapso até lá. Segundo as teles, o aumento inesperado de usuários de internet banda larga, além do aumento na venda de aparelhos celulares, pegou as empresas desprevinidas.
Convenhamos: em um país onde milhões de pessoas saíram da pobreza, e estão entrando na classe média, tal evento seria mais do que esperado. E, nos últimos tempos, temos acompanhado, ano a ano, o crescimento das linhas móveis pelo País. Isso demonstra a falta total de comprometimento das teles em melhorar o sinal no país. Tudo bem, o Brasil não é apenas um paisinho qualquer, mas sim um país com dimensões continentais, e tal crescimento é demorado. Ainda mais quando deve ser realizado de maneira emergencial. O déficit de antenas no País, de acordo com a Folha, é de 50 mil. Só para se ter uma idéia, no Reino Unido, cuja área equivale a 3% da brasileira, há 57 mil antenas, uma a cada 4 km2. Nos EUA, há uma a cada 37 km2. Já no Brasil, essa média é de uma torre a cada 169 km (Folha).

A falta de fiscalização por parte da Anatel pode ser um dos motivos. Apenas recentemente a agência começou a coletar os dados, e verificou que problemas de sinais somam 5% das reclamações em call centers (isso quando o usuário consegue falar com alguém).

Ou o nosso País começa a se comportar como um País grande e desenvolvido, ou então, continuaremos sendo apenas o Brasil conhecido pelo samba, futebol e turismo sexual.

Fonte: Folha
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